Em um tempo antigo, na vastidão dos Himalaias, Shiva, o Senhor da Meditação, e Shakti, a Deusa da Energia criativa, dançavam em uma união eterna.
Shiva, imerso em profunda contemplação, e Shakti, radiante em sua energia criativa, ate que um dia, Shakti, buscando unir-se plenamente a Shiva, iniciou uma jornada sagrada, buscando despertar a Kundalini adormecida.
Shakti começou sua ascensão, despertando a Kundalini, a energia adormecida no chakra básico, Muladhara, onde a energia primordial repousa e se acumula. A cada passo, Shakti dançava, entrelaçando-se com a serpente Kundalini.
Com graciosidade, Shakti avançava pelos chakras, a energia Kundalini sobe, passando e ativando os chakras como o Swadhisthana e Manipura.
Shakti avança, entrelaçando-se na energia sutil do divino Shiva, a serpente de energia vital flui energia por onde passa e desperta a divindade interior de Shiva.
A cada etapa, os chakras se abriam, liberando fluxos de energia vital. A energia fluía, ascendendo em espiral pelos chakras, trazendo clareza, consciência e iluminação.
A ascensão culmina no Sahasrara, chakra coronário, que aguardava no topo, radiante e receptivo é o portal para o divino.
Shiva desperta, unindo-se plenamente a Shakti em êxtase divino.
A história de Shiva e Shakti simboliza a ascensão da Kundalini. Uma jornada sagrada, onde amor, consciência e transcendência se entrelaçam.
Shiva e Shakti personificam a união sagrada do divino masculino e feminino. Sua união forma a base primordial da vida, a Kundalini ascende, trazendo clareza, consciência e a luz da iluminação.
Assim, a história de Shiva e Shakti tornou-se uma metáfora sagrada para a ascensão da Kundalini, uma jornada de amor, consciência e transcendência.